O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que não acha que seu país poderá fechar um acordo sobre a renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), com o Canadá e o México. "Acho que vamos ter de acabar com o Nafta", disse o presidente durante discurso no comício em Phoenix, Arizona. Trump voltou a defender as políticas protecionistas de seu governo e disse que o Canadá "e principalmente o México" se aproveitaram de acordos que os beneficiaram em detrimento do crescimento econômico dos EUA.
"Nós nos tornamos exportadores de energia pela primeira vez na história, recentemente". "Somos a nação que construiu o canal do Panamá, venceu duas guerras mundiais, pôs o homem na lua e derrotou o comunismo", afirmou o presidente em seu discurso patriótico. O republicano voltou a falar de seus planos para melhorar a infraestrutura dos EUA. "Vamos construir pontes, rodovias, hidrovias, lindas obras de arte com mãos americanas". "Vamos comprar produtos americanos e contratar americanos". "Não vamos deixar que outros países fechem nossas fábricas, roubem nossos empregos e drenem nossas riquezas". Ele também reiterou que vai baixar os impostos para a classe média e pediu a colaboração de congressistas. O presidente atacou críticos de seu governo e acusou os democratas de obstruírem, no Congresso, projetos de lei sobre saúde.
Após fazer duras críticas à imprensa e se defender de acusações de racismo, na esteira da manifestação violenta de supremacistas brancos em Charlottesville, Trump reiterou a promessa de construir o muro na fronteira com o México, arrancando aplausos da plateia entusiasmada. Ele também defendeu sua abordagem com o regime do líder norte-coreano, Kim Jong Un, com quem trocou ameaças de ação militar recentemente. "eu começo a acreditar que Kim Jong Un está começando a nos respeitar", disse. (As informações do Estadão)
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