A Câmara dos Deputados decidiu arquivar, nesta quarta-feira (2), a denúncia de corrupção feita pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. Com a decisão dos deputados, o processo permanecerá parado no Supremo Tribunal Federal (STF) até o dia 31 de dezembro de 2018, quando Temer deixa de ter não só foro privilegiado mas a prerrogativa de precisar da autorização do Legislativo para ser investigado. Enquanto isso, o relator da ação no STF, ministro Edson Fachin, deve pedir a suspensão do prazo de prescrição – o que diminui as chances do caso não ser julgado por causa do tempo de tramitação. Ao perder o foro, o caso deve deixar o Supremo e ir para um juiz de primeira instância, que será designado pelo STF. A partir desse momento, em caso de condenação, Temer poderá recorrer a outras instâncias até voltar ao Supremo. (As informações do BN)
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