No primeiro dia como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa despachou nesta segunda-feira (19) do mesmo gabinete em que vem trabalhando nos últimos anos, no Anexo 2 do STF. Ele só deverá se instalar na sala da presidência, localizada no prédio principal do Tribunal, no final da semana, após tomar posse como presidente efetivo da Suprema Corte.
A transição no comando do STF está sendo executada aos poucos. As tratativas começaram quando Barbosa foi eleito presidente, em meados de outubro. Uma comissão coordenou a troca entre as gestões, mas, até esta noite, apenas alguns assessores do primeiro escalão eram conhecidos, como o novo diretor-geral Fernando Camargo, então secretário de Gestão de Pessoas do Tribunal de Contas da União.
No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também será presidido por Barbosa, a transição é mais lenta. A expectativa é que as nomeações saiam durante a semana e, inclusive, após a posse do presidente, na próxima quinta-feira (22). Tanto no STF quanto no CNJ, ocupantes de cargos comissionados na gestão de Carlos Ayres Britto devem ser mantidos, mesmo que remanejados para outras funções.
Barbosa assumiu interinamente a presidência do STF no último sábado, quando começou a valer o decreto de aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto, que completou 70 anos no último domingo (18). Na próxima quarta-feira (21), Barbosa comandará sua primeira sessão plenária como presidente, acumulando a função com a de relator da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Além de coordenar a sessão, o ministro votará normalmente.
A posse oficial será no dia seguinte, em cerimônia com a presença da presidenta Dilma Rousseff e dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, José Sarney e Marco Maia. No início da noite, Barbosa participará de coquetel oferecido por entidades de classe de juízes em um luxuoso clube de Brasília. (As informações da Agência Brasil)
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