A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas aprovou nesta terça-feira (20) a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Carmen Topschall e Bernhard Topschal. Eles são suspeitos de intermediar adoções ilegais em Monte Santo, a 352 quilômetros de Salvador. O requerimento aprovado pela comissão também requer a quebra dos sigilos das empresas que estão em nome dos acusados.
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), disse que a quebra dos sigilos pode ajudar no esclarecimento da participação do casal em adoções ilegais em outras cidades do estado. “É preciso conhecer a fundo as atividades dessa mulher, algo que será fundamental para os nossos trabalhos. E vamos investigar isso, porque, ela está no centro da polêmica”, ressaltou Jordy.
Convocados para depor na CPI, Carmen Topschall e Bernhard Topschal optaram por ficar calados. A comissão também aprovou requerimento requisitando aos conselhos tutelares de Monte Santo, Encruzilhada e Euclides da Cunha cópias dos livros de registros de denúncias, com a identificação dos autores. Há suspeita de que o casal Topschall faça denúncias falsas para motivar processos de retirada de guarda de pais.
Ontem o juiz responsável pela comarca de Euclides da Cunha, Luiz Roberto Cappio, anunciaria se acatava a revogação da guarda das cinco crianças de Monte Santo, mas até a noite de ontem a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça não confirmou a decisão do magistrado. (As informações do G1)
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