domingo, 26 de maio de 2013

ITABUNA: BRIGA ENTRE 100 DETENTOS DEIXA UM MORTO E QUATRO FERIDOS

Uma briga entre gangues envolvendo 100 internos do Conjunto Penal de Itabuna, cidade localizada a 426 km de Salvador, deixou um preso morto e outros quatro feridos. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a confusão teve início por volta das 12h10 e ainda não se sabe o motivo da disputa.

Os agentes da unidade perceberam a movimentação dos internos e acionaram o 15º Batalhão de Polícia Militar para auxiliar no controle dos detentos. A confusão foi ainda maior porque muitos dos presos estavam em suas celas exigindo que fossem libertados para participar da briga generalizada. Segundo a Seap, o pavilhão em que o fato ocorreu abriga cerca de 600 homens.

A Polícia Militar tentou separar os membros das duas gangues com bombas de efeito moral mas, ainda assim, demorou mais de 50 minutos para conseguir controlar a situação. Na briga, os detentos danificaram portas e cadeados do Conjunto Penal.

Cinco detentos precisaram ser removidos do local por unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram encaminhados para o Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães. Lá, o detento Roberto Santos da Silva não resistiu aos ferimentos e morreu. Fábio Pereira da Silva, Jabes Ribeiro Santos, Rosinaldo Ferreira Cardoso, Juramilson Silva dos Santos ainda estão internados.

Controlada a briga, a Polícia Militar encontrou facas artesanais que foram feitas pelos próprios detentos e utilizadas na briga para ferir os rivais. Alguns presos foram encaminhados para a delegacia do município, que irá investigar a motivação do crime e indiciar os responsáveis. Eles podem ser novamente julgados e, se condenados, terão o novo processo aumentado às penas que já cumprem na unidade.

A Seap informa ainda que alguns presos chegaram a ser transferidos do Conjunto Penal de Itabuna nesta última semana, mas afirma que não há relação entre o duelo das facções e a saída de detentos. A Secretaria também informa que, por enquanto, ainda não há um plano para novas transferências como forma de punição e de evitar novas brigas. (As informações do Correio)

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