sexta-feira, 31 de maio de 2013

TREM DO SUBÚRBIO VOLTA A FUNCIONAR PARCIALMENTE NESTA SEXTA

Após o fim da greve dos ferroviários, na última quarta-feira, 29, o serviço de trens que realizam o transporte de passageiros no Subúrbio Ferroviário de Salvador voltou a funcionar parcialmente nesta sexta-feira, 31. De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário do Estado da Bahia (Sindiferro), Paulino Moura, o retorno dos 129 trabalhadores, após 21 dias de greve, foi prejudicado com a falta de manutenção dos trilhos.

"Realizamos uma inspeção e identificamos quatro pontos críticos, que estão com areia nos trilhos ou buracos. No trecho do Lobato até a Calçada, o mato cresceu demais e obstruiu a passagem dos trens", afirma o coordenador.

Por conta disto, somente um trem realiza o trajeto Calçada-Paripe nesta sexta, que dura em média uma hora. O atendimento aos cerca de 15 mil passageiros que utilizam o transporte deve ser retomado até segunda-feira, 3.

O auxiliar de serviços gerais Luís Henrique de Jesus, de 20 anos, afirma que teve prejuízos durante os 21 dias de greve. "Eu moro em Paripe e trabalho no Uruguai. Durante a greve, em vez de pagar R$ 0,50 do trem, tinha que gastar R$ 2,80 com o ônibus", revela o jovem. (As informações do Correio)

Um comentário:

  1. Uma das melhores formas de modernizar e atualizar os sistemas de trens de passageiros em locais em que ainda se utilizam da bitola métrica, é a implantação de bitola em 1,6 m a exemplo do que acontece nas maiores metrópoles brasileiras, observando, uma foto frontal postada, como destas composições de Salvador-BA, Teresina-PI, Campos do Jordão-SP e o bonde Santa Teresa-RJ em bitola de 1,1 m, e que já sofreram múltiplos descarrilamentos e com mortes, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem “l”=3,15 m x altura “h”= 4,28 m ( 3,15:1) conforme gabarito, o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoquem grandes amplitudes, oscilações e instabilidades ao conjunto, podendo esta ser considerada uma bitola obsoleta para esta função, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
    Para que esta tarefa seja executada sem grandes transtornos, inicialmente devem ser planejadas e programadas as substituições dos dormentes que só permitem o assentamento em bitola de 1,0 m por outros em bitola mista, (1,0 + 1,6 m ) preferencialmente de concreto, que tem durabilidade muito superior ~50 anos, principalmente os que possuem selas, para após realizar a mudança, observando que para bitola de 1, 6 m o raio mínimo de curvatura dos trilhos é maior .
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições completas como destas 12, (36 unidades) da série 5000 entre outras que virão em que a CPTM-SP colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador-BA que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não as possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
    Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual originalmente trafegavam em bitola Ibérica, de 1,668m, e que após a substituição dos truques, (rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas paulistanas em 1,6 m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estes trens que trafegam nestas cidades do Brasil, lembrando que este é um procedimento relativamente simples, de execução econômica, com grande disponibilidade de truques no mercado nacional, facilitando a manutenção e expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
    Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

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