sexta-feira, 24 de maio de 2013

ATROPELADA POR VIATURA DIZ QUE NÃO TEM AJUDA DO ESTADO

Atropelada por uma viatura da Polícia Civil em junho de 2011, a vendedora Ivanilda da Silva da Conceição, 45, perdeu a visão do olho direito e acusa o Estado de não ajudá-la a fazer uma cirurgia para a retirada do cristalino, sem a qual poderia ficar totalmente cega.

Ivanilda diz não ter condições de arcar com a intervenção, que custa R$ 8 mil e não é realizada pelo SUS em Feira de Santana. "Só é feita pelo SUS em Salvador, mas tenho que passar por uma avaliação oftalmológica lá e, desde fevereiro, estou tentando uma vaga no Hospital Santa Luzia e não consigo", disse.

De acordo com Ivanilda, o próprio policial que a atropelou a orientou a dar entrada no seguro DPVAT. O esposo foi à seguradora e, segundo ela, foi informado que "não poderia dar entrada agora, só após a cirurgia".

O coordenador da 1ª Coorpin em Feira de Santana, delegado Ricardo Brito, diz que neste caso a vítima tem que acionar o DPVAT. "O governo tem o seguro, e se ela acionou e foi negado, tem que entrar com ação, pois tem direito", afirmou.

Em nota, a Seguradora Líder, que administra o DPVAT, informou que não encontrou registro de solicitação do seguro em nome de Ivanilda e que ela pode solicitar o benefício, se comprovada a invalidez permanente em virtude do acidente. Para isso, é necessário que ela apresente o exame de corpo de delito e o registro da ocorrência policial. (As informações do A Tarde)

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