Moradores de Stella Maris e Praia do Flamengo protestam na manhã deste sábado, 19, contra insegurança nos bairros. "Stella Maris não tem policiais à paisana, em motos e viaturas, ronda. Por dia, sabemos de, no mínimo, dez assaltos. Isso em um bairro que mora gente de todas as classes sociais e que é um dos mais conhecidos de Salvador", declarou uma das organizadoras da manifestação, que não quis se identificar.
A jornalista Angélica Parras, 49, que teve a casa invadida e que pegou fogo, contou que sua residência foi arrombada mais uma vez. "Não deixamos nada por lá, apenas um cofre, que estava vazio. Fui hoje na minha casa de novo e nada do cofre. Levaram ele também"
Violência - Encontrar um morador de Stella Maris que nunca foi assaltado é uma tarefa cada vez mais difícil. Uma destas pessoas é o representante comercial Marcos Moraes, 54. "A violência está muito grande por aqui. Eu estava no meu carro com o meu filho quando chegaram dois homens armados e entraram no veículo. Eles nos levaram até a estrada CIA-Aeroporto e nos largaram por lá", disse. Para Marcos, o protesto é uma tentativa de chamar a atenção para a falta de policiamento efetivo.
Thaís Almeida, 29, também já sofreu com a falta de segurança de Stella Maris. Para a estudante de administração, que é mãe, o estopim para o protesto foi o sequestro e espancamento de um menino de 13 anos, no último dia 11, quando estava passeando com os cachorros da família.
"Também já fui assaltada com meu filho pequeno na Praia do Flamengo. A violência está demais", reclama. A engenheira Letícia Tosta, 25, faz um alerta: "cuidado com um Renault Sandeiro prata, com duas pessoas dentro. Meu pai e mais três pessoas já foram assaltadas por eles". (As informações do A Tarde)
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