sábado, 26 de outubro de 2013

GOVERNADOR SE REÚNE COM MINISTRO DA JUSTIÇA PARA DISCUTIR CONFLITO INDÍGENA NA BAHIA

O governador Jaques Wagner se reuniu nesta sexta-feira (25) como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar do conflito de terras na região de Buerarema, no sul do estado. No início da tarde, autoridades e produtores rurais estiveram reunidos por cerca de três horas na sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Em seguida, a comitiva se encontrou com representantes das comunidades indígenas na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).

O governador acredita que essa mediação pode ajudar a chegar em um entendimento sobre o impasse pelas terras - uma área de 47 mil hectares está em disputa. "O que garante a legalidade de qualquer ato é uma sentença do Poder Judiciário. Fora isso, só teremos a pacificação se as partes aceitarem a mediação que estamos tentando construir. O fundamental é não sacrificar as duas partes com esse ambiente de hostilidade permanente em Buerarema e esta é uma questão que o Estado brasileiro precisa resolver", afirmou.

Já Cardozo garantiu que a questão será analisada com total imparcialidade. Afirmou ainda que um plano de segurança está sendo elaborado para a região. "Estamos planejando a melhor maneira de garantir a segurança na região e nas reuniões estamos colocando claramente que no conflito nada se resolve e através da mediação vamos garantir os direitos das pessoas dentro de uma situação de ordem e tranquilidade", disse.

Pela manhã, governador e ministro se reuniram com representantes de órgãos que estão ligados ao caso - a presidente da Funai, Maria Augusta, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, os secretários estaduais de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, e de Segurança Pública, Maurício Barbosa, além de representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, do Conselho Nacional de Justiça, Secretaria Nacional de Articulação Social, Procuradoria da República, Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar da Bahia. (As informações do Correio)

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