quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MORADORA DE RUA RESGATADA EM ESTADO CRÍTICO RECEBE TRATAMENTO DA SEMPS E FAMILIARES SÃO PROCURADOS

Despida, em estado mental crítico, fisicamente fragilizada e andando pelo Corredor da Vitória, na manhã de sexta feira, dia 18 de outubro. Assim foi encontrada pela equipe de abordagem social da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS) uma mulher, que com muita dificuldade se identificou como Amara. Resgatada das ruas, Amara foi encaminhada à unidade de saúde do Quinto Centro, onde foi diagnosticada com transtorno mental e portadora de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Atualmente, ela está abrigada na casa de pernoite, unidade de acolhimento da SEMPS, sob cuidados das assistentes sociais, e segue com o tratamento uma vez por semana no Centro Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cedap), no bairro do Garcia.

Determinado a retirar Amara definitivamente das ruas e proporcionar a ela tratamento de saúde adequado, o secretario Mauricio Trindade determinou que tenha a companhia constante das assistentes sociais da SEMPS que, ao mesmo tempo procuram por seus familiares com o objetivo de reintegra-la ao lar:

“ Esta senhora se tornou o símbolo de nosso trabalho permanente que objetiva retirar as pessoas carentes e que se drogam das ruas para então recupera-las, fazer com que resgatem sua auto - estima, sua cidadania, e para que, posteriormente, seja possível reintegra-las à sociedade. No caso de Amara, é fundamental a parceria que temos com a Secretaria da Saúde, proporcionando o tratamento necessário para que se reabilite física e emocionalmente. Enquanto isso persistimos na busca de algum familiar, parente ou pessoas que convivem com ela”, pontua o secretário.

Ainda com dificuldade para se comunicar, apenas conseguiu identificar seu primeiro nome, e disse que costuma ficar na área dos dendezeiros, bairro do Bonfim.
A abordagem Social faz parte do elenco de ações da SEMPS, que visa proporcionar melhores condições de vida aos moradores de rua – número estimado em 3.500.- e pessoas em situação de vulnerabilidade, de Salvador. De janeiro a meados de outubro, segundo Mauricio Trindade, 650 pessoas foram retiradas das ruas, recebendo tratamento adequado. Atualmente essas pessoas estão em processo de ressocialização.

Por: Sergio Tonielo

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