quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PALANQUE DE DILMA PODE DAR DICA SOBRE ESCOLHIDO PELO PT PARA 2014 NA BAHIA

Ganhou ares de prova dos nove a visita da presidente Dilma Rousseff a Salvador amanhã. Para líderes e políticos petistas, é alta a chance de que o veredito sobre a candidatura do partido em 2014 esteja no palanque da cerimônia de inauguração da Via Expressa. Na última visita presidencial, o lugar de honra ao lado de Dilma coube ao chefe da Casa Civil do governo Jaques Wagner, Rui Costa, primeiro no páreo do partido.

O senador Walter Pinheiro não deu as caras. Já o secretário estadual do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, foi e acabou fora do palco principal do lançamento das obras do metrô. Agora, depois do recente levante de Gabrielli pela candidatura, se ele não tiver destaque em cena, a leitura será uma só: Rui levou de vez a parada.

Enquanto rolam as expectativas sobre o cabeça de chapa do PT, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, vem derrubando aos poucos uma barreira grande ao seu nome. Nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia, cresce o movimento de aceitação pelos cardeais da base aliada. A primeira evidência foi dada durante um almoço entre ele e o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), um dos mais resistentes à candidatura do petista. Na segunda-feira, ambos acertaram o compasso.

De um deputado do PT, pinheirista de papel passado, sobre o funil da sucessão: “Se tivesse que escolher, meu candidato seria Walter Pinheiro, mas o senador se distanciou do processo, enquanto Rui Costa comeu poeira com o governador. E Wagner fez o que eu também faria. Entre um candidato popular e simpático e outro mais duro, porém, próximo a mim e totalmente enfronhado na política do estado, com mais chão, ficaria com a segunda opção”.

Em Brasília, é quase unanimidade no Congresso que as andanças da oposição na Bahia levaram o PMDB ao labirinto. Comenta-se que o ex-ministro Geddel Vieira Lima trabalha em alta rotação para receber logo o apoio público do prefeito ACM Neto (DEM), mas a investida esbarra na aliança pragmática entre o democrata, Jaques Wagner e Dilma. A avaliação no Planalto Central é que, pensando no futuro na prefeitura e nos cofres da União, Neto sinaliza cada vez mais tendência a distância regulamentar. (As informações do Correio

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