Com cerca de 50 km de litoral, Salvador não tem Plano de Gerenciamento Costeiro, como determina a Lei Federal 7.611, de 1988, que, dentre outras providências, normatiza o uso do solo, subsolo e águas marinhas.
A informação é do diretor de esportes da Secretaria Municipal de Educação e Desenvolvimento (Smed), Téo Senna, e da assessoria de comunicação do 2º Distrito Naval, por meio do capitão de corveta Flávio Almeida.
Estados e municípios devem instituir, por meio de lei, planos de gerenciamento costeiro que observem normas relativas ao controle e à manutenção da qualidade do ambiente, que contemplem, entre diversos aspectos, o turismo, a recreação e o lazer.
Disputa - Por falta de ordenamento, praias como o Porto da Barra têm sido disputadas por banhistas e pessoas que usam caiaques e pranchas para o stand-up (modalidade de surf que utiliza remo) e até motos aquáticas. Com isso, o risco de acidentes tem aumentado.
Na última terça-feira, 1º, o jornalista Edson Rodrigues, 45, foi atingido pelo remo de um praticante de stand-up ao nadar, por volta das 7h. "A pessoa nem viu que me atingiu. Na verdade, foi um susto que poderia ter resultado em algo pior, como um corte", lembrou ele, que frequenta o local há 20 anos.
Frequentadora da praia, a consultora de crédito imobiliário Isabela Almeida, 33, tomava banho em meio aos esportistas, com o filho Bernardo, de 5 meses nesta quinta, 3: "Nada contra. Mas acho que deveria haver uma distância de segurança". (As informações do A Tarde)
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