O primeiro dia útil de mudanças do trânsito na Barra trouxe transtornos aos motoristas que estavam acostumados a transitar na região do Farol ao Cristo. De acordo com Fabrizzio Muller, à frente da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o modelo de rotas provisórias poderá ser adotado em definitivo após o término das obras, por causa da proposta de tráfego no piso compartilhado da nova orla.
"Este é um recorte de um projeto maior, que vai ser implementado ao final da obra. Como o piso será em um só nível, compartilhado entre pedestres e veículos, a fiscalização vai ser intensa e a velocidade máxima controlada a 20 km/h", explicou. Na manhã desta segunda-feira, 30, funcionários da Transalvador trabalhavam na orientação dos motoristas para trafegarem nas vias alternativas, mas durante o dia o trânsito estava lento na extensão da orla, do Porto da Barra até a altura da Avenida Centenário.
No trajeto, por falta de sinalização clara, muitos motoristas precisaram parar para pedir informações, o que contribuiu para tornar o trânsito mais lento. "Moro na região e desde sábado o trânsito está complicado", reclamou a empresária Izabel Delbone, 50 anos. O casal Regina e Inowilson Macedo, ele técnico agrícola, 52, e ela produtora de eventos, 41, achou a movimentação normal para o dia, e não se surpreendeu com o tráfego. "Se for pela melhoria do local, eu concordo com a alteração. Se for planejado, pode dar certo", disse Inowilson, que reside na Barra.
Outro agente de fiscalização da Transalvador, Sílvio Roberto, opinou que "os congestionamentos são causados mais por falta de informação das pessoas". Ele distribuía panfletos com as rotas alternativas e explicava aos motoristas que tivessem dúvidas sobre qual caminho seguir.
Ônibus - Outro motivo de confusão foi a questão dos ônibus que trafegavam pelo trecho. Pedestres paravam os agentes em busca de informações sobre os novos pontos. "A falta de comunicação resultou nessa confusão. Agora preciso pegar um ônibus e não tenho a menor ideia de onde está passando", reclamou a estudante Alana Rodrigues, 20.
Das 153 linhas que passam pelo bairro, 76 foram modificadas. Os coletivos que circulavam pelo trecho em obras da Avenida Oceânica, entre as ruas Barão de Itapuã e Professor Lemos de Brito, tiveram rotas modificadas. Pontos de ônibus foram relocados, como nas ruas Marquês de Caravelas e Barão de Itapuã, que passaram para o outro lado da via. Foi ainda criada uma nova parada na Avenida Princesa Isabel. (As informações do A Tarde)
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