Vinte minutos. Esse é o tempo determinado, pelo Projeto de Lei 126/2010, para o início do atendimento médico de emergência nas redes hospitalares públicas, privadas e filantrópicas que prestam serviços de pronto socorro em Salvador. A medida, de autoria do vereador Luizinho Sobral (PTN), é baseada no “Protocolo Manchester”, sistema de saúde usado na Inglaterra para classificar a gravidade da situação e priorizar o atendimento para o paciente.
“Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde confirmam que se faz necessário melhorar a estrutura de atendimento imediato de modo a torná-lo eficaz, fugindo da burocracia que torna o serviço lento e coloca em risco a vida das pessoas", explica Luizinho Sobral.
O vereador ressalta ainda que complicações advindas do atendimento irregular podem causar distúrbios físicos ou, até mesmo, levar o paciente a morte. “O Protocolo Manchester pauta-se pela triagem de prioridades, onde cada paciente é submetido a uma observação prévia, com identificação do conjunto de sintomas ou de sinais que permite atribuir o grau de prioridade clínica no atendimento e a definição do tempo máximo de espera recomendado, até a primeira observação médica”.
No Protocolo Manchester a triagem identifica cada paciente por uma cor. Cor esta que orienta toda a equipe médica sobre a gravidade de cada paciente. Numa escala que vai do azul, considerado não urgente, até o vermelho, considerado emergente e que corresponde a um atendimento imediato, os pacientes são atendidos diante de suas necessidades e não pela ordem de chegada e preenchimento de formulários.
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