O governo criou na última sexta-feira (18) um grupo de trabalho que vai propor, em 30 dias, medidas adicionais de segurança nos concursos públicos com o objetivo de garantir maior lisura e transparência dos processos seletivos. A medida foi anunciada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, dois dias depois de a Polícia Federal desarticular uma grande quadrilha que fraudava concursos públicos no país há 16 anos.
A Operação Tormenta, da Polícia Federal, levou para a cadeia, na última quarta-feira (16), 12 pessoas suspeitas de integrar a quadrilha. Os exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e concursos para auditor fiscal da Receita Federal estão entre os certames que podem ter sido alvo dos fraudadores. Os envolvidos serão indiciados por formação de quadrilha, quebra de sigilo funcional, estelionato, receptação e falsificação de documentos públicos.
Ontem (17), o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, disse que o Estado deve se mobilizar para evitar que novas falhas aconteçam. “É importante que o Estado brasileiro reaja, que a partir dessa situação sejam criados mecanismos que possam melhorar cada vez mais o índice de segurança de todo processo seletivo”. (As informações são da Agência Brasil)
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