A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades nas atividades do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) aprovou nesta terça-feira (18) a quebra do sigilo fiscal nos últimos dez anos do órgão, de sua superintendente, Glória Braga, e do gerente financeiro, Jorge Taborda.
Segundo o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a abertura das contas é necessária porque o escritório não colaborou com a investigação. "Pra mim não é confortável fazer a quebra de sigilo fiscal ou bancário de qualquer pessoa, mas o Ecad não nos deixou alternativa porque todas as informações que pedimos não foram prestadas", afirmou.
Com a quebra do sigilo, a comissão espera descobrir o valor dos salários dos dirigentes e investigar movimentações financeiras do escritório que pareçam suspeitas. A reportagem aguarda resposta da assessoria de imprensa do Ecad.
A entidade, que é privada, centraliza a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical.
Além da quebra do sigilo, a comissão aprovou também convites para que alguns artistas participem de audiência pública que será realizada em Salvador no dia 27. Entre os convidados estão os compositores Carlinhos Brown e Latino e o líder da banda Asa de Águia, Durval Lélys.
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