A "faxina" exigida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério do Esporte obriga o novo titular da pasta, Aldo Rebelo, a mexer num "paredão" de comunistas, boa parte composta por ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), alocados em áreas estratégicas e suspeitos de desvio de recursos públicos.
Aldo vive um dilema. Recebeu a ordem da presidente para mudar o comando da pasta, mas sabe que as trocas em meio a um escândalo de corrupção respingam nas pretensões eleitorais do PCdoB em 2012.
A tropa do partido dentro do ministério é política. São dirigentes regionais e nacionais da legenda, homens de comando do PCdoB nos Estados, que temem ainda ser demitidos a partir desta segunda-feira (31), quando Aldo Rebelo toma posse. Por enquanto, o novo ministro só confirmou a saída do secretário executivo, Waldemar Souza.
Há pelo menos mais sete pessoas que podem entrar na forca após a queda de Orlando Silva: Wadson Ribeiro, Ricardo Capelli, Ricardo Gomyde, Alcino Reis Rocha, Fábio Hansen, Vicente José de Lima Neto e Antonio Fernando Máximo. (As Informações do Estadão)
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