Os moradores só se deram conta de que estão expostos ao problema ontem, quando o CORREIO divulgou a notícia de que os pequenos animais encontrados em grande número no Condomínio Arvoredo podem transmitir uma larva que no organismo humano desenvolve meningite. Era no condomínio Arvoredo que morava a estudante Lindiane de Souza Sá Teles, 27 anos, morta na segunda-feira de meningite C. O conjunto tem 2 mil moradores.
Especialistas explicam que, provavelmente, o caramujo não tem relação com a morte da estudante, pois a meningite transmitida pelo animal não é a do tipo C, mas que a doença que o molusco pode provocar é ainda mais preocupante.
“Alguns casos foram identificados em São Paulo e já se sabe que esse tipo de meningite é ainda mais grave que a meningite C, porque ela ataca o sistema nervoso e não tem tratamento”, explica o neurologista Antonio Andrade.
O infectologista Antônio Bandeira ressalta que ainda que em Salvador nenhum caso proveniente do molusco tenha sido registrado, os órgãos de saúde devem ficar atentos. “É preciso analisar esses animais. Eles devem ser eliminados do convívio com humanos”, alerta. (As informações do Correio)
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