O clima ferveu de vez na Câmara de Vereadores, mas desta vez o incêndio se alastrou pela bancada do governo. O vereador Téo Senna (PTC), após desentendimento com o bloco que comandava, entregou o cargo de líder do governo e não responde mais pela articulação do prefeito João Henrique na Câmara.
O problema é um racha dentro da bancada, já que enquanto Téo Senna quer votar de qualquer jeito os projetos do Executivo – como PDDU, Louos e Mobilidade Urbana – parte dos integrantes se recusa a aceitar um acordo com a oposição sem ter conhecimento dos textos.
A especulação é de que o estopim teria sido um desentendimento entre Téo Senna e Carlos Muniz (PTC), que acusou o ex-líder de “ir de encontro a tudo que diz aos eleitores” ao aceitar votar projetos sem ter analisados os mesmos. “Eu não vou votar para para mexer no transporte de Salvador, sem ter o projeto na mão. Você votaria?”, questionou o parlamentar.
Entretanto, ele caracterizou o desentendimento não como uma discussão, mas sim um “bate-papo”, apesar de opositores afirmarem que este teria sido o real motivo para a saída de Téo Senna. Enquanto a bancada de governo tenta apagar o fogo, ainda não se sabe quem vai assumir. Um dos principais representantes de JH na Casa, Alfredo Mangueira (PMDB), garante que não vai assumir o grupo.
O líder do PT, Henrique Carballal, garantiu que a tentativa de acordo para votar os projetos continua, apesar do barco governistas estar sem capitão. (As informações do Política Hoje)
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