Enquanto os professores da rede estadual da Bahia completam 49 dias de greve, os docentes da rede particular de ensino no Estado decidiram, em assembleia realizada no início da tarde desta terça-feira, também paralisar as atividades por tempo indeterminado.
A principal reivindicação, na pauta de 58 itens apresentada pelo Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), é o reajuste de 14,88% nos salários dos docentes da rede particular, sendo 4,88% como reposição da inflação e 10% de aumento real. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) oferece reajuste salarial de 5%.
Na rede pública, os professores conquistaram uma vitória judicial segunda-feira, quando o Tribunal de Justiça da Bahia determinou, por meio de liminar, que os salários dos docentes grevistas, cortados desde 19 de abril, seja depositado. O corte do ponto dos professores foi determinado pelo governo depois que a greve foi considerada ilegal pela Justiça, mas os docentes recorreram. O governo, que pode recorrer da decisão, havia feito uma proposta de depósito integral dos dias cortados caso a greve fosse encerrada, o que não ocorreu.
Os professores da rede estadual pedem reajuste linear de 22,22% para a categoria. O índice é o mesmo que foi oferecido pelo governo aos docentes que não têm ensino superior, para que eles passassem a receber o piso nacional da categoria. Os professores que concluíram o ensino superior - e que já recebiam mais do que o piso nacional - tiveram o mesmo reajuste dado a todo o funcionalismo baiano este ano, 6,5%. (As informações da Agência Estado)
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