Com frutas e verduras doadas por feirantes da capital baiana, os professores que estão em greve pela rede estadual de educação desde o dia 11 de abril realizaram uma feira de alimentos em plena Praça da Piedade (região central da cidade), na manhã desta quinta-feira, 3.
O movimento foi planejado ontem, quando professores da capital e do interior optaram pela continuação da greve, em assembleia realizada na Assembleia Legislativa.
Cerca de 200 professores ajudaram na montagem das barracas e na venda do produtos, que estavam sendo repassados a preços bastante acessíveis, entre um e dois reais, o quilo.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, mais do que mobilizar o governo e a população quanto às reivindicações da categoria, o movimento chamado de Feira da Sobrevivência arrecadou recursos para ajudar os professores, já que muitos deles já estariam sem dinheiro para comprar os itens domiciliares básicos.
"O governo não apresenta critérios nem nos cortes. Em uma mesma escola, percebemos que alguns professores receberam metade do salário, outros um terço e alguns, nada", argumentou o coordenador. (As informações do A Tarde)
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