segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

BAHIA PROMETE ESPAÇO AOS GAROTOS EM 2013

Se na Toca do Leão os frutos já estão maduros e a colheita é farta, no Fazendão, o terreno ainda está sendo preparado. As sementes são férteis e a afirmação do meia-atacante Gabriel no Brasileiro deste ano prova isso. As vendas do volante Filipe e do meia Paulinho também servem de exemplo, assim como os nove atletas do Bahia convocados para a Seleção Brasileira na temporada.

Apesar da previsão de fartura, poucos resultados ainda são vistos na equipe profissional e isso se deve, principalmente, à filosofia adotada pela diretoria. Nas últimas duas temporadas, o clube deu mais espaço a veteranos em final de carreira do que a suas próprias crias e pagou por isso. Medalhões como Carlos Alberto e Manici não renderam nem perto do esperado e custaram caro aos cofres do clube.

A solução muitas vezes esteve ao alcance das mãos, mas os olhos dos dirigentes insistiram em não enxergar. O lateral-esquerdo Jussandro é um exemplo. Antes de ganhar oportunidade como titular, outros quatro atletas tentaram se firmar na posição: William Matheus, Gerley, Romário e Gutiérrez. Fora os volantes Hélder e Victor Lemos.

"O Vitória tem continuidade de trabalho. Eu levei Carlos Amadeu (técnico do time júnior) para o Vitória em 1992. Fiquei 10 anos, depois chegou Sinval (Vieira) e depois Epifânio (Carneiro). Mudamos comandantes, mas a filosofia é a mesma", diz o coordenador da base do Bahia, Newton Mota, no cargo desde 2009. "Em sete anos longe da Série A, o Bahia diminuiu bastante os investimentos na base. Em 2009, o clube retomou essa política, mas, quando o Bahia subiu, em 2010, houve uma preocupação em não cair e o grande objetivo foi se manter. Em 2011, o clube se preocupou em fazer sua base do time, tanto é que foi campeão baiano em 2012 com a base formada antes, com jogadores como Lomba e Titi", analisa. (As informações do Correio)

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