domingo, 30 de dezembro de 2012

RIVAIS DESISTEM E VEREADOR TUCANO DEVE PRESIDIR CÂMARA DE SALVADOR

A quatro dias da votação para a Presidência da Câmara Municipal, Paulo Câmara (PSDB) é o único vereador dos oito que eram pré-candidatos há menos de dois meses que permanece na disputa. Na noite de sexta-feira, os últimos dois concorrentes de Câmara que permaneciam na competição, Henrique Carballal (PT) e Carlos Muniz (PTN), abriram mão das candidaturas para apoiá-lo.

Após uma reunião do tucano com vereadores eleitos e reeleitos do PT, PCdoB e PSB, a oposição saiu da disputa com a garantia que ficará com quatro cadeiras na Mesa Diretora. De acordo com Gilmar Santiago (PT), ficou acertado no encontro com Câmara que a 1ª secretaria, a 3ª vice-presidência e a ouvidoria ficarão com o PSB, o PT e o PCdoB, respectivamente.

Os petistas ainda deverão ocupar a 4ª secretaria, posição que será criada na próxima legislatura. “Ficou garantida a presença da oposição na presidência das comissões”, disse Santiago. A oposição deverá presidir as comissões de Transporte, Planejamento UIrbano, Saúde e Educação. A vereadora Aladilce, do PCdoB, comentou o resultado da reunião: “Resolvemos fazer uma composição feita em cima de acordo político considerando o compromisso de Câmara com a independência da Casa. Ele tem ainda que representar todos os partidos”.

Depois da retirada da candidatura de Carballal, Muniz seguiu a indicação do líder de seu partido, o secretário municipal da educação José Carlos Bacelar, que continua no cargo no governo do prefeito eleito ACM Neto (DEM), e resolveu ficar do lado do tucano. Câmara está em seu terceiro mandato e seu partido é da base do futuro gestor. “Acho que ontem (anteontem) conseguimos desamarrar todos os nós”, disse Câmara.

“Vamos incorporar as propostas dos outros partidos. Esse novo momento, com um novo prefeito, pede um consenso”. O vereador foi cauteloso ao falar sobre seus planos como futuro presidente. “Precisamos nos firmar como um poder independente e resgatar a credibilidade trabalhando com todos os partidos. A Câmara tem que apresentar mais propostas”, disse. Apesar do favoritismo, Câmara não está sozinho na corrida presidencial.

Ontem, Hilon Coelho (Psol) lançou sua candidatura “de protesto” por ter sido sorteado para ficar sem gabinete. A partir de 2013, a Câmara terá 43 vereadores, dois a mais do que hoje, e continuará com apenas 42 gabinetes. (As informações do Correio)

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