A bancada de oposição na Câmara Municipal promete obstruir a votação da reforma administrativa proposta pelo prefeito eleito ACM Neto (DEM), caso não sejam votadas antes as contas do prefeito João Henrique (PP) dos anos de 2009 e 2010. “A prioridade é a votação das contas. Não devemos votar nada antes”, declarou a líder da oposição, Vânia Galvão (PT).
A reforma administrativa desejada por Neto vai aumentar de 11 para 12 o número de secretarias, mas não prevê aumento de gastos. O líder do governo, Téo Senna (PTC), criticou os oposicionistas por vincular a votação da reforma às contas de João.
“O que uma coisa tem a ver com a outra? A oposição dá uma clara demonstração de que não aceitou o resultado das urnas. É para melhorar o que está aí, não tem nada a ver com as contas passadas”, contestou.
Apesar de assegurar que as contas também serão votadas neste ano, Senna afirmou que, na hipótese de não haver acordo para votar a reforma administrativa, irá usar da maioria que tem na Casa para colocar a matéria na pauta através de requerimento de urgência.
“Se for o caso, aprovamos urgência e votamos com tranquilidade”, disse Senna, garantindo ter ao seu lado a maioria da Casa – para colocar o projeto em votação com urgência, são necessárias 28 assinaturas. (As informações do Correio)
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