terça-feira, 11 de dezembro de 2012

ROSEMARY NORONHA É INTERNADA APÓS SER INDICIADA PELA POLÍCIA FEDERAL

Depois de ser indiciada pela Polícia Federal por um quarto crime - formação de quadrilha -, a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, passou mal e foi internada em um hospital. De acordo com a agência de notícias da Folha de S.Paulo, amigos de Rose foram avisados da internação.

A PF, em relatório entregue à Justiça na semana passada, pediu o indiciamento de Rose, como é mais conhecida, por outros crimes, além de formação de quadrilha: corrupção passiva, falsidade ideológica e tráfico de influência. Com a notícia do indiciamento por formação de quadrilha, ainda segundo a Folha, ela teria ficado muito abalada.

A PF formalizou a acusação após apreender documentos atestando a ligação dela com o esquema de venda de pareceres técnicos feita por órgãos públicos a empresas. Alvo da operação Porto Seguro, Rosemary afirmou, através de seu advogado, Celso Vilardi, não ter tido “nenhuma intercorrência que justificasse internação”.

A PF decidiu pedir o novo indiciamento após analisar depoimentos e documentos apreendidos na operação, deflagrada em 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres para beneficiar empresas. No mesmo dia, 22 pessoas foram indiciadas, incluindo Rose e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, apontado como cabeça do esquema.

Agora, o número de indiciados pela polícia é 23, com a acusação contra o ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Pereira Lima, cuja exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda. Ele entregou o pedido de afastamento do cargo ao Planalto na noite da última sexta-feira. O dirigente da agência, responsável pelas autorizações de concessões de portos, é acusado de auxiliar o esquema de fraude em pareceres de órgãos públicos.

Segundo o inquérito da PF, há indícios de que Lima trabalhou para que a empresa Tecondi tivesse reconhecido o direito de explorar um terminal no Porto de Santos, litoral paulista.

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