Sob o protesto dos professores das universidades estaduais, prevaleceu, nesta sexta-feira, 3, a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do estado. Serão pagos 5,84% em duas vezes: 2% até junho, retroativo a janeiro, e mais 3,84% partir de julho. Após uma reunião que durou cinco horas, em que os servidores tentaram corrigir para 2,5% o índice do primeiro semestre, lideranças de 18 dos 19 sindicatos que sentaram à mesa de negociação aceitaram o acordo.
A exceção ficou por conta dos professores das universidades estaduais, representadores pela Associação de Docentes da Universidades Estaduais da Bahia (Ads), que exigiam que os 5,84% da inflação fossem retroativos à data-base, em janeiro. A associação representa cerca de seis mil docentes no Estado. Nem todos os representantes das categorias em mobilização participaram da reunião desta sexta com governador Jaques Wagner (PT), o líder governista Zé Neto (PT) e o secretário da Administração Manoel Vitório.
Incerteza - Apenas lideranças da Federação dos Trabalhadores do Estado da Bahia (Fetrab), e associações de trabalhadores em Educação (APLB Sindicato), da Fazenda, da saúde (Sindisaúde), dos funcionários Públicos (Afpeb) e dos Policiais civis (Sindipoc) discutiram o reajuste.
Apesar da presença do presidente do Sindipoc, Marcos Maurício, ainda não é certa a posição da categoria em relação à proposta do governo. Está mantida a paralisação dos policiais civis prevista para a segunda, 6, e a assembleia no mesmo dia, às 9 horas, na Associação dos Funcionários Públicos. "Neste momento, queríamos garantir o reajuste de 5,84% e conseguimos. As condições oferecidas pelo governo serão levadas à categoria durante a assembleia".
Ainda segundo Maurício, a tendência é que os policiais aceitem o acordo, mas a certeza só virá depois da assembleia. O sindicalista reconheceu a possibilidade de haver rejeição às condições de pagamento propostas pelo governo. "Tudo pode acontecer"
O projeto inicial de reajuste encaminhado pelo governo do estado à Assembleia foi de 2,5%.. Diante da reação dos servidores, o projeto foi retirado e o governo fez a proposta que foi mantida. Os trabalhadores insistiram, sem sucesso, por reajuste de 2,5% retroativo a janeiro até junho e 5,84% em julho. (As informações do A Tarde)
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