quarta-feira, 15 de maio de 2013

RECRUTAMENTO DE MÉDICOS ESTRANGEIROS SERÁ APENAS PARA ATENÇÃO BÁSICA

O recrutamento de médicos estrangeiros para trabalhar no País deixará de fora bolivianos e paraguaios e será feito apenas para postos na atenção básica. “Esses profissionais não vão chefiar UTIs”, afirmou nesta terça-feira, 14, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante encontro com a Frente Nacional de Prefeitos. Na prática, o governo admite a “importação” de médicos não aptos para procedimentos de alta complexidade.

A busca por profissionais interessados em trabalhar em serviços públicos brasileiros será feita apenas em países que apresentem uma relação de pelo menos 2 médicos por cada mil habitantes, informou Padilha. Nem Bolívia nem Paraguai atendem essa precondição. “A prioridade será dada para profissionais de Portugal e Espanha”, disse.

Desde o ano passado, o governo estuda alternativas para combater a dificuldade de preencher vagas em áreas remotas. A ideia em estudo prevê um chamamento internacional para médicos de vários países. Profissionais recrutados trabalhariam em regiões com carência de profissionais e em áreas mais afastadas. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por um período de três anos. Profissionais que se dispusessem a essas condições receberiam um registro provisório, algo que ainda não existe no País.

A ideia do governo é fazer uma Medida Provisória (MP) prevendo essa autorização provisória. Há também a possibilidade de que os profissionais recrutados no chamamento venham para o País com transporte pago pelo governo. Pela proposta, os salários dos profissionais serão bancados pelo governo federal. De acordo com Mercadante, a medida seria temporária. Uma solução de curto prazo para enfrentar o problema de falta de médicos até que os efeitos da abertura de novos cursos de Medicina e de residência começassem a ser sentidos. (As informações do Estadão)

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