Três meses depois de lançar em caráter emergencial seu pacote de compras de máquinas e equipamentos, o governo mantém intocada a maior parte da verba prometida para acelerar investimentos e reanimar a economia brasileira.
Dos R$ 6,8 bilhões anunciados em junho para elevar o volume de encomendas para a indústria nacional neste ano, pouco mais de 10% deste recurso começou a ser utilizado.
Até o último dia 25, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, apenas R$ 727 milhões haviam passado pela primeira etapa formal do gasto orçamentário, chamada no jargão técnico de ‘empenho’. Antes do empenho do dinheiro, os ministérios não podem contratar os fornecedores.
O programa prevê aquisições de artigos tão diversos quanto móveis escolares, motocicletas para a polícia rodoviária, vagões de trem, ambulâncias e veículos blindados para o Exército.
Como ampliam a capacidade de prestação de serviços, compras do gênero são classificadas, ao lado das obras de infraestrutura, como investimentos - modalidade de despesa que o governo Dilma Rousseff tem tido dificuldade em elevar. Esse tipo de gasto depende de planejamento, análise de projetos e licitações, o que geralmente torna sua condução bem mais lenta. (As informações do G1)
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