A francesa Vivendi, controladora da GVT, está vendendo a operadora brasileira de telefonia e internet no momento em que ela chega à capital paulista, sede no Brasil da espanhola Telefónica - que perdeu a disputa pela GVT para a Vivendi em 2009. As propostas começaram a chegar há duas semanas e nenhuma será levada adiante se for inferior a R$ 19 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 7,7 bilhões pagos pela Vivendi para a GVT.
Segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, a Vivendi avalia quatro propostas, sendo três de fundos de "equity" (participações em empresas). Um deles é o BTG Pactual, de André Esteves. O Gávea, de Armínio Fraga, está num segundo grupo, com fundos estrangeiros. Nenhuma operadora de telefonia está em negociação. A DirecTV fez proposta, abaixo de R$ 16 bilhões. A Telecom Italia, dona da TIM, interessou-se, mas, endividada, teria de aceitar um aporte bilionário de um de seus acionistas que levaria os demais a uma diluição.
Os italianos preferiram aguardar uma nova rodada de negociações, porque acreditam que a Vivendi aceitará propostas abaixo do patamar mínimo estipulado. Além da GVT, a Vivendi está procurando interessados na Maroc Telecom, operadora de celular do Marrocos, e na Activision Blizzard, empresa de games. A Vivendi é um dos maiores grupos de mídia do mundo e, com essas vendas, pretende retomar o foco nesse tipo de negócio. Ela é dona dos estúdios Universal.
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