Com a imagem pública do Congresso desgastada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e os líderes partidários escolheram o projeto que acaba com o 14º e o 15º salários dos parlamentares como o primeiro a ser votado, após a retomada dos trabalhos legislativos. A votação marcada para a sessão de hoje no plenário acontece nove meses após a proposta ter sido aprovada pelo Senado e com a segunda parcela já depositada na conta dos parlamentares.
O projeto quer o fim dos salários extras dos Parlamento, de R$ 26.723,13 cada, pagos anualmente em dezembro e em fevereiro, a deputados e senadores. Desde o início do ano legislativo, de 4 de fevereiro até a semana passada, as votações da Câmara se restringiram a medidas provisórias. A proposta de acabar com os extras foi apresentada pela senadora e atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), em 2011, provocando reclamação de setores do Senado e da Câmara.
Com o propósito de dar uma resposta à sociedade, os deputados concordaram em acabar com os extras e, ontem, os líderes na Câmara assinaram um requerimento para incluir o projeto na pauta de hoje.
Como se trata de um projeto de decreto legislativo, não há necessidade de sanção da presidente Dilma Rousseff para que a regra entre em vigor. O fim do salários extras representará uma economia anual de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado. (As informações do G1)
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