Se a punição de jogar com portões fechados se mantiver mesmo após o julgamento da Conmebol, o Corinthians ameaça levar o caso até a Corte Arbitral do Esporte (CAS), com sede em Lausanne, na Suíça, ou até mesmo ir à Fifa. Tudo porque o clube não concorda com a pena, baseada até agora numa medida cautelar.
O departamento jurídico do clube prepara defesa para enviar a Conmebol, o que deve ocorrer no máximo até quinta-feira, e espera que a entidade julgue o caso o mais rápido possível. “Estamos sendo responsabilizados sem culpa, porque a figura da responsabilidade objetiva é sempre sem culpa, e o tribunal sabe disso”, disse o advogado do Corinthians, Luiz Felipe Santoro.
“Sofremos uma pena sem culpa, por um ato intencional sem culpa, o menino diz que foi ele (quem atirou o sinalizador), a autoridade boliviana diz que não foi ele. Para nós, foi uma pena severa”, afirmou o advogado.
O clube torce para que o julgamento aconteça antes do próximo jogo em casa pela Libertadores, contra o Tijuana, no dia 14 de março. A expectativa é que a pena seja revista pelo menos para o mata-mata. Enquanto isso, a diretoria do clube bateu firme na Conmebol.
O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, disse nesta terça-feira que a entidade jamais deveria ter permitido a realização do jogo contra o San José em Oruro, na Bolívia. Numa sala de imprensa lotada, ele mostrou imagens feitas pelo clube do aeroporto da cidade, que, segundo o diretor, não tinha condição de receber um time de futebol. (As informações do Estadão)
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