A partir desta sexta (1), Bento XVI vai acordar diferente. E num lugar diferente. Quando ele abrir os olhos e olhar ao redor, não vai mais ver o Palácio do Vaticano, mas o Castelo Gandolfo, onde vai morar até abril, quando se mudará para o mosteiro Mater Ecclesia.
E se ele tiver o costume de sentar na cama e procurar os sapatos vermelhos para calçar, também não vai encontrá-los. É que, a partir de hoje, Bento XVI não pode mais usar os seus famosos sapatos, que até já lhe renderam um lugar na lista dos 23 mais bem vestidos do mundo, feito pela revista norte-americana Esquire.
A publicação jurou que o calçado era da grife italiana Prada, mas o Vaticano nega. Segundo sua assessoria de imprensa, os sapatos são fabricados por um sapateiro peruano do qual Bento já era cliente antes de virar papa. Ele já sabe de cor as medidas do pé do cliente, que calça 42. Há mais de dois séculos que os papas usam sapatos vermelhos, simbolizando o sangue de todos que morreram por Cristo. Só que os antecessores usavam uma roupa que cobria os pés, ao contrário de Bento XVI.
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