Os hospitais e clínicas particulares decidiram manter a paralisação do atendimento pelo SUS iniciada no último dia 18. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada manhã desta sexta-feira (22) por representantes e afiliados do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Bahia (SINDHOSBA), da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB) e da Federação Baiana de Saúde (Febase).
“Vamos manter a paralisação aguardando pelo menos a previsão de pagamento dos meses de outubro, que algumas instituições não receberam, novembro e dezembro. Teremos assembleia na próxima sexta-feira (01), podendo ser antecipada caso ocorra algum fato novo”, diz o presidente da AHSEB, Marcelo Britto.
A paralisação foi motivada pela falta de pagamento a mais de 200 estabelecimentos nos meses de novembro e dezembro de 2012 e de janeiro deste ano. De acordo com a assessoria das entidades, o valor devido pela prefeitura já supera os R$ 15 milhões. Aproximadamente 20 mil procedimentos (consultas, exames e cirurgias) deixam de ser realizados todos os dias na capital baiana por conta da paralisação.
Segundo o presidente do SINDHOSBA, Raimundo Correia, a prefeitura diz não ter prazo definido para o início dos repasses e, sem esses recursos, fica inviável manter o atendimento.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a dívida foi acumulada na gestão anterior. O secretário da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, garantiu que os pagamentos referentes a janeiro estão programados para antes do fim do mês. (As informações do Correio)
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