Os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador suspendem as atividades por 24 horas, a partir das 7h de hoje. O atendimento será restrito às ocorrências em que existir risco de morte. A paralisação, que acontece pela segunda vez este mês, reivindica melhores condições de trabalho, contratação de novos profissionais e reajuste de salário. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), Francisco Magalhães, atualmente, os médicos do Samu recebem um salário de R$ 1.800, além de uma gratificação de 50%.
“Com isso, são R$ 3.200. Mas todas as outras categorias recebem uma gratificação de 200%. Os médicos querem esse mesmo índice”. No último dia 4, a categoria parou também por 24 horas e chegou a negociar com a prefeitura, mas não houve acordo. Atualmente, ainda de acordo com Magalhães, o Samu conta com 74 médicos. “O ideal seria que tivesse, no mínimo, 140”.
Segundo ele, o Samu recebe 4 mil solicitações por dia e realiza cerca de 1.500 atendimentos na capital baiana. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), contudo, não confirmou as informações. Em nota, a SMS declarou que a coordenação do Samu tem um plano de trabalho para garantir a normalidade dos serviços hoje.
“A gestão já apresentou propostas que refletem em melhores condições de trabalho, como reajuste das gratificações, pagamento de insalubridade, reforma da Central de Regulação e das bases descentralizadas”, afirma a nota. No dia 7 de maio, os médicos se reúnem em assembleia para discutir as propostas da prefeitura. (As informações do Correio)
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