Foi ouvida, na tarde de ontem, a dona de casa Jovelina de Araújo Fonseca, 64 anos. Ela é mãe da professora Célia Fonseca, 46, morta sexta-feira, depois de ser estuprada, baleada e queimada viva no distrito de Posto Sanca, zona rural de Muritiba, no Recôncavo. Jovelina assistiu a violência contra a filha. Ela também foi espancada e levou um tiro na mão direita.
O delegado André de Oliveira Alves, titular da Delegacia de Cachoeira, que está à frente do caso, trabalha com hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte. “Foi levado em torno de mil reias, além de joias e dois celulares”, disse. O delegado foi ao HGE, onde Jovelina está internada, sem previsão de alta.
Segundo ele, uma equipe de Salvador chega hoje a Cachoeira para ajudar na investigação. Somente o suspeito Miguevaldo Lima dos Santos, 19, foi preso. Em depoimento, ele negou o crime. Segundo Sônia Batista, amiga da família, Dona Jovelina reage bem aos medicamentos, mas evita falar sobre o caso. “Ela está consciente e sabe da morte da filha, mas quando alguém toca no assunto, começa a tremer”, disse. (As informações do Correio)
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