A mortalidade materna tem um perfil bem definido na Bahia, particularmente em Salvador: as vítimas, em sua maioria, são negras, pobres, de baixa escolaridade e pacientes do SUS. E o mais grave, é que 90% das mortes poderiam ser evitadas com a melhoria do atendimento do pré-natal ao pós-parto.
Com o objetivo de encontrar soluções para amenizar esse quadro, traçado a partir de estatísticas oficiais, os vereadores Dr. Pitangueira (PRB) e Eron Vasconcelos (DEM), presidentes, respectivamente, das comissões de Saúde e Direitos da Mulher da Câmara Municipal, promoveram, na quinta-feira (17) à tarde, audiência pública no auditório do Centro Cultural.
“Precisamos dissecar o plano de ações de saúde pública voltado para enfrentar esse flagelo social que é a mortalidade materna”, frisou Tia Eron. Ela chamou atenção para a situação ainda mais grave registrada no interior do estado, onde a estrutura de atendimento é mais precária.
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