Formado após solicitação do secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar, o grupo de trabalho que deveria acompanhar situações de obstrução de vias por manifestações ainda não adotou nenhuma medida, de acordo com o próprio governador em exercício. Depois da morte de um idoso que sofreu infarto em Feira de Santana e não conseguiu atendimento em Salvador, nesta quarta-feira (18) mais uma vítima foi registrada. Uma mulher faleceu em um congestionamento ocasionado por um protesto que cobrava melhorias na pista da região da Baixa do Fiscal, na Cidade Baixa.
"Estou indignado e transtornado com essa situação. Essa senhora tinha insuficiência respiratória, coisa que com duas ou três injeções se resolve. É preciso que o Ministério Público identifique e responsabilize os culpados pela paralisação. Ou faz isso, ou o abuso vai continuar. É só pedir a fita à rádio Metrópole. No programa de ontem de manhã ele entrou no ar e se identificou como organizador da manifestação", relatou. Para ele, a sucessão de levantes com bloqueio de passagem para cobrar intervenções do poder público "chegou ao nível do insuportável".
"Parece que banalizaram a vida. É um desrespeito à vida e ao direito constitucional de ir e vir do cidadão. O MP, que tem o papel de fiscalizar, tem que tomar providências. O grupo de trabalho até agora não fez ação nenhuma. O primeiro ato devia ser esse. É só pedir a fita", sugeriu Otto. O grupo de trabalho, além das promotorias baiana e federal (MP-BA e MPF), é formado pela Secretaria de Segurança Pública e o Tribunal de Justiça (TJ-BA). (As informações do BN)
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