segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DILAMA ABORDARÁ TEMA DA ESPIONAGEM NA ABERTURA DA ASSEMBLÉIA-GERA DA ONU

A presidente Dilma Rousseff desembarca nesta segunda-feira, 23, em Nova York para abrir, nesta terça-feira, 24, a 68.ª Assembleia-Geral da Organização da Nações Unidas (ONU), quando apresentará a proposta de uma nova governança na internet, que defina normas e mecanismos para coibir práticas de violação de direitos ou espionagem de quaisquer países.

Dilma trata a ação da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, principalmente, como violação de direitos humanos, não só em relação ao País, mas também sobre todos os cidadãos e aos Estados. A fala da presidente deve começar às 9h, 10h no Brasil. Antes do discurso de abertura da sessão da ONU, tradicionalmente realizado pelo Brasil, a presidente levará ao secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, em um encontro reservado, às 8h30, sua indignação em relação à espionagem da NSA e pedirá ação conjunta dos países contra esse tipo de ação.

Em seguida, Dilma irá se dirigir ao novo plenário, que foi adaptado para receber os chefes de Estado nesta reunião, já que o palco tradicional está em reforma. Ali, deverá cruzar com o presidente americano, Barack Obama. Não há uma agenda marcada para ambos, mas espera-se que Dilma e Obama conversem, ainda que rapidamente, como decorrência do telefonema da semana passada e o consequente cancelamento da visita de Estado que ela faria a Washington, daqui a um mês.

Em seu discurso, além de abordar o tema da espionagem, a presidente aproveitará para tratar da questão da Síria. Ela quer dar seu voto de confiança à solução diplomática proposta pela Rússia de auditar o arsenal químico do regime do presidente Bashar al-Assad, por meio de inspeções internacionais. O Brasil deverá voltar a defender a necessidade de reformulação das Nações Unidas, particularmente do Conselho de Segurança, para abrigar as novas forças do mundo. Há anos o País reivindica um assento permanente no órgão. A crise econômica, que ainda traz consequências aos países, também deverá ser abordada pela presidente. (As informações do Correio)

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