Com aproximadamente 148 mil usuários de crack, o Nordeste lidera o ranking do estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 19, pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça.
Conforme o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, o resultado na região se deve ao baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). "O levantamento constatou que o perfil do usuário é de quem vive em exclusão social e de não brancos. Por isso, em função do IDH do Nordeste não é de se estranhar que lidere esta lista", observa o secretário.
Em comparação com a região Sul, o secretário diz que o número de usuários de crack é semelhante ao do Nordeste. Mas a realidade é de ordem sociológica, pois nessa região as pessoas consomem tradicionalmente mais drogas do que a média do País.
Apesar de não apontar números específicos, Maximiano afirma que, de acordo com o estudo, as sub-regiões nordestinas estão em pé de igualdade, em relação ao número de usuários. "As curvas na pesquisa não foram tão diferentes. A realidade é praticamente igual para todas as capitais do nordeste", ele analisa. (As informações do A Tarde)
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