O líder anti-apartheid e ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, 95, deixou hoje o hospital de Pretória em que esteve internado durante 87 dias para tratamento de uma infecção pulmonar. A informação foi divulgada pela Presidência da África do Sul, em comunicado no qual informou que “o estado de saúde de Mandela continua sendo crítico e, às vezes, é instável”. Diz o texto que, “no entanto, sua equipe médica está convencida de que ele receberá o mesmo nível de terapia intensiva em sua casa de Houghton [Johannesburgo].
Segundo a Presidência sul-africana, a casa de Mandela “foi adaptada para que ele possa receber ali mesmo a terapia intensiva” e “o pessoal que vai tratar dele em sua casa é o mesmo do hospital”. O comunicado observa que Mandela “apesar das dificuldades, sempre mostra uma imensa força e graça”. O prêmio Nobel da Paz de 1993 “foi atendido por uma equipe de saúde proveniente das esferas militar, acadêmica, privada e de outros âmbitos públicos”, informou.
Além disso, a Presidência da África do Sul fez um pedido para que “todos permitam que o ex-presidente e sua família tenham o espaço privado necessário para que seus cuidados possam continuar com dignidade e sem intromissões desnecessárias”. No sábado, a Presidência da África do Sul havia negado que Mandela tivesse deixado o hospital para voltar para casa. A internação do último dia 8 de junho foi a quarta do ex-presidente desde dezembro do ano passado.
A última vez em que Mandela foi visto em público foi na final da Copa do Mundo de 2010, sediada pela África do Sul. Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul quando venceu as primeiras eleições democráticas do país, realizadas em abril de 1994. Gafe O ex-presidente dos EUA George H. Bush, 89, expressou hoje, por engano, condolências aos sul-africanos pela morte de Mandela. (As informações da FolhaPress)
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