Com base na tese de que o trabalho de um vereador vai muito além apenas votar projetos, o presidente da Câmara Municipal de Salvador garantiu que os edis têm cumprido a missão para a qual foram eleitos e considerou normal a redução drástica no número de matérias votadas em plenário, o que não acontece há um mês, em meio aos embates entre oposição e governistas.
Paulo Câmara (PSDB) afirmou que as discussões em torno da máfia do ISS de São Paulo na Casa Legislativa da capital baiana fazem “parte do jogo político”, mas negou que a Casa esteja paralisada. “Temos propostas sendo estudadas e projetos sendo analisados. Os vereadores estão se aprofundando nos temas, apresentando emendas. As comissões estão trabalhando, temos realizado audiências públicas, discussões. Deixar de votar não significa não trabalhar”, argumentou.
O fato de dois vetos do prefeito ACM Neto (DEM) estarem travando a pauta, na avaliação do tucano, é mais uma prova de que o andamento dos trabalhos é diferente de legislaturas anteriores. “Só porque é do Executivo tem que chegar e votar logo? Nada disso”, pontuou. Paulo Câmara ainda rechaçou a hipótese de que o atraso na votação de projetos possa acarretar em uma nova votação de matérias no apagar das luzes, como já aconteceu antes. “Votar no apagar das luzes é receber um projeto em um dia, não analisar, e votar logo depois. Isso aqui não acontece. Pegar um projeto hoje e deixar para votar escondido, isso jamais”, garantiu o vereador. (As informações do BN)
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