segunda-feira, 25 de novembro de 2013

POLÍCIA REGISTRA 534 DESAPARECIDOS EM SALVADOR ESSE ANO

No último dia 10 de maio, o estudante Matheus Silva Souza, 18, saiu de casa, no bairro de Castelo Branco, por volta das 10h, para ir a uma lan house jogar videogame com amigos. Para o desespero da mãe, a diarista Ana Lúcia Conceição da Silva, 48 anos, o jovem não voltou mais para casa e está desaparecido desde então.

O caso de Matheus é um dos 534 desaparecimentos registrados, entre janeiro e outubro deste ano, pela Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), vinculada ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. A média é de cerca de 54 casos por mês - quase dois registros por dia.

"Ele era meu único filho, minha vida. Matheus não tinha problemas em casa, não tinha inimigos, todos gostavam dele, era um ótimo aluno na escola. O pior é esse luto que não acaba, essa dor de não saber se está vivo ou morto", conta, emocionada, a mãe.

Com essas ocorrências, Salvador é considerada a terceira capital com maior número de desaparecidos do Brasil, de acordo com o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), que é organizado pela ONG Grupo Institucional Brasileiro (GIB).

Rio de Janeiro é a primeira, com mais de 500 casos por mês, enquanto Belo Horizonte - segunda no ranking do CNPD - tem 70. A estimativa é que cerca de 200 mil pessoas desapareçam por ano no Brasil. Entre elas, 40 mil crianças e adolescentes. (As informações do A Tarde)

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