O senador baiano Walter Pinheiro, um dos quatro pré-candidatos petistas à sucessão do governador Jaques Wagner, assegurou nesta quinta-feira (28) que mantém seu nome à disposição do partido para ser o indicado para concorrer à eleição de 2014, apesar da antecipação do governador Jaques Wagner sobre sua preferência pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa. “Eu saí da lista do governador, mas continuo na lista do partido. Não apresentei só meu nome, mas um conjunto de propostas e o desafio do povo que estava comigo na plenária de sábado, para prepararmos um grupo de trabalho para caminhada de 2014. Isso continua de pé. Farei essa pergunta amanhã à tarde: e aí, PT?”, anunciou.
O senador contou que ainda não recebeu oficialmente a resposta do governador em relação à decisão de quem será o candidato e que já conversou com o secretário estadual do Planejamento, José Sergio Gabrielli, sobre a necessidade de manter as pré-candidaturas para os membros do diretório e da executiva da sigla. “Vi muita gente falar que era importante eu e Gabrielli retirarmos o nome, mas acho que nossa contribuição não pode ser retirada dessa forma, por cada um de nós. Insisto com a tese de que, em vez da retirada de três, é melhor a escolha de um”.
Ao reiterar que o processo dentro do PT foi “extremamente antecipado”, Pinheiro considerou a declaração de Wagner como “posição do líder de uma aliança” que precisa estar associada à posição de um partido. “Na mão do governador e do partido existe uma lista com quatro nomes. Espero que não seja a lista de Schindler. Perguntaram que força eu estava usando pra poder manter meu nome e respondi que é a força da estrutura de um partido e a história da minha vida como membro do partido, na atuação parlamentar e no comprometimento que sempre tive com as políticas públicas para a Bahia. Entregamos ao governador e ao partido nosso nome como opção. Cabe a resposta dos dois”, pontuou. (As informações do Bahia Notícias)
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