quarta-feira, 27 de novembro de 2013

WAGNER MINIMIZA O EFEITO ELIANA CALMON

O governador Jaques Wagner minimizou o impacto da entrada da ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon na campanha de 2014, como candidata a senadora pelo PSB.

"Evidentemente alguém que foi ministra do Superior Tribunal de Justiça tem currículo habilitado para se apresentar a qualquer outra função pública. Eleitoralmente, sinceramente, não sei avaliar se isso vai ter um impacto muito grande porque os critérios pelos quais o povo escolhe seus representantes passam por muitas coisas, além da própria qualificação da pessoa", disse.

"Do ponto de vista da candidatura do PSB, trata-se de alguém com musculatura. Se isso vai ter impacto positivo na questão eleitoral, acho que é muito precipitado (analisar agora)".

Incerteza - A própria eleição de governador é incerta, segundo Wagner, quando analisada hoje. "Todos que acharam que eleição é uma barbada quebraram a cara. Uma eleição é uma corrida de longa duração, não é de 100 metros. Então, a pessoa sai agora com 50%, depois de amanhã está com 40% e chega ao final da campanha com 10%. Gosto de dar mil exemplo sobre isso. O caso da presidente Dilma Rousseff, que começou lá embaixo; o meu caso; o do prefeito Fernando Haddad...".

Para ele, qualquer pesquisa de intenção de voto feita a um ano das eleições passa um quadro distorcido do que vai ocorrer em 2014.

"No PT, eu disse isso sobre as pesquisas. Pode aparecer alguém até novo, de fora do partido que surpreenda que possa chegar. Aprendi isso nas campanhas. Vou lembrar sempre. As pessoas começam a pensar, vão se preparando, à medida que os eventos tendem a se aproximar. Hoje qualquer pesquisa quantitativa, quando você vai na espontânea não passa de 17% o número de pessoas que sabe o que vai acontecer. A maioria diz que não sabe ou não vai votar em ninguém, isso porque não está na agenda das pessoas, ainda, eleições", diz.

A hora da vitória - Wagner deu um exemplo de quando é o momento de saber qual será o resultado de um pleito.

"Em 2006, peguei um carro em Monte Santo e fizemos, num dia só, sete ou oito cidades. Começou 8 da manhã e terminou 9 da noite, numa dessas picapes abertas atrás, com meia dúzia de carros. Quando cheguei a Salvador disse: vamos ganhar a eleição. Porque você tinha a sensação de que as pessoas estavam absorvendo aquilo que se estava falando nos programas. Uso pesquisa, mas quanto mais distante do evento, maior a taxa de erro dela, porque as pessoas não estão ligadas", disse. (As informações do A Tarde)

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