A aliança eleitoral entre Rede e PSB, grupos políticos do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e da ex-senadora Marina Silva (Rede), ainda não está bem amarrada em oito estados. Em alguns deles, como Minas Gerais e Paraná, são grandes as chances do movimento político e do partido trilharem caminhos distintos.
No primeiro, aliados de Campos negociam uma chapa conjunta com o PSDB, já que o principal nome do PSB no estado, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é aliado de Aécio Neves, nome provável a concorrer à Presidência da República. No Paraná, o PSB tende a apoiar a reeleição do também tucano Beto Richa; já a Rede negocia com o PV candidatura alternativa. Outra região delicada é São Paulo, onde a pressão da ex-senadora deve levar o partido de Campos a desistir do apoio à campanha de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
"Acho absolutamente normal, em uma coligação nacional de dois ou mais partidos e em um país de dimensão continental e com 27 unidades, que haja dificuldades aqui e ali, mas nada que afete o essencial da coligação, que é a relação nacional", opinou o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira. O coordenador-executivo da Rede, Bazileu Margarido, avalia que coligação com Marina colocou novos desafios nos estados, mas reconhece o esforço do PSB para o reposicionamento.
A Bahia é um dos estados onde a aliança já acertou um rumo consensual, com o exemplo da candidatura da ex-corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon para o Senado. Também em Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Acre e Ceará há consenso entre os grupos. (As informações da Folha)
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