Em defesa de Wagner, Luiz Augusto (PP), jogou o “erro” na conta de um técnico supostamente escalado para definir de onde sairia o dinheiro das emendas. “Não acredito que o governador foi consultado para fazer corte no orçamento [do Funprev] dessa forma. Podia fazer uma suplementação e não cortar do Funprev. [Isso foi um] técnico que veio com o objetivo de fazer com que a classe política ficasse ruim perante a sociedade e a imprensa. Acredito que o governador vá consertar esse erro”, disse o pepista.
Carlos Geilson (PTN), integrante da oposição, alegou que quem “ficou ruim foi a base do governo”, com a justificativa de que a minoria votou contra o Orçamento e “apontou os erros”. Ele ainda pediu a cabeça do interlocutor. “Se o governo não concorda com o técnico, deve demiti-lo”, sugeriu. Zé Neto considerou a discussão “uma besteira”. “Não tirou um centavo do Funprev. O que vamos destinar ao Fundo no Orçamento ultrapassa R$ 2 bilhões. Este é um dinheiro que estamos prevendo que vamos gastar. Na verdade, é preciso evitar que recursos da Saúde, Educação e outras áreas sejam tragados pelo Funprev. O que podíamos fazer, e estamos fazendo, é encontrar recursos imediatos, que podiam transitar no Orçamento, para atender a uma exigência da Casa. [A emenda] não é um recurso que vai para o bolso do deputado. Vai para saúde, educação, infraestrutura”, argumentou.
O presidente do DEM na Bahia, deputado Paulo Azi, concluiu o tema com nova alfinetada contra Wagner, ao afirmar que o “governador não pode mais falar que o Fundo da Previdência está quebrado”, momentos depois de comentar a outra emenda, que destina R$ 530 mil para a reforma do gabinete de Wagner. (As informações do BN)
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