O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, comentou, ontem, as críticas de pesquisadores e da Associação das Baianas de Acarajé em relação à possível descaracterização do tradicional cortejo da Lavagem do Bonfim com a criação, este ano, de uma ala exclusiva para a Igreja, que deve sair na frente das baianas.
“Eu não entendo as preocupações. Não prejudicaremos ninguém, não queremos que modifiquem o que fazem, temos o direito de dizer que isso tudo que é feito pode possuir um sentido mais cristão, devocional, de oração”. Para o arcebispo a festa já se descaracterizou.
“Está se tornando uma festa de cervejaria, parece uma competição para ver quem vende mais. Nunca proibimos nem nos metemos na parte folclórica e popular”. Para Krieger, a saída antecipada evita choques de propósitos na festa. (As informações do Correio)
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