Os mais de 17 mil futuros médicos do país podem cruzar os braços caso o reajuste de 38,7% no valor da bolsa, repassada pelo governo, não seja atendido. Os médicos-residentes, que recebem R$ 1.916,45 mensais, também reivindicam auxílio-moradia, auxílio-alimentação e a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses.
Segundo o presidente da Associação dos Médicos-Residentes, Nivio Lemos Moreira Junior, os profissionais pedem o aumento no valor da bolsa desde 2007. O documento com as reivindicações será entregue nesta sexta-feira (23) aos ministérios da Educação e da Saúde. Nele, a entidade dá o prazo de 15 dias para o governo negociar com a categoria, caso não haja resposta os residentes de todo o país entrarão em greve.
O presidente da Associação Brasiliense de Médicos-Residentes do Distrito Federal, Cassio Rodrigues Borges, afirma que as condições de trabalho são precárias e isso reflete diretamente na saúde pública. O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação ainda não têm informações sobre o documento, por isso não se pronunciaram sobre o assunto. (As informações são da Agência Brasil)
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