A rotina da produção de fogos é mantida inalterada em Santo Antônio de Jesus (a 185 km de Salvador), mesmo após o julgamento de cinco dos oito acusados como responsáveis pela explosão da fábrica de fogos de artifício em 1998 no município, matando 64 pessoas.
Hoje, segundo a Associação dos Produtores de Fogos de Santo Antônio de Jesus (Asfogos), 90% da produção se concentra na zona rural da cidade vizinha, Muniz Ferreira, a 25 km de Santo Antônio de Jesus.
Pelas ruas dos bairros Irmã Dulce e São Paulo, em Santo Antônio, é possível encontrar mulheres e crianças na porta de casa fazendo traques de bater ou estalos de salão. Até hoje, os órgãos fiscalizadores não adotaram medida eficaz para a erradicação da clandestinidade. Atualmente, cada trabalhador recebe de R$ 0,70 a R$ 1 para produzir mil traques. Leia mais...
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