Em mais uma audiência do caso do policial militar que matou um juiz após uma briga de trânsito, a principal testemunha de acusação disse, nesta quarta-feira (17), ao juiz Ernani Garcia Rosa que a agressão inicial partiu do PM, e não do juiz. A testemunha, cujo nome não foi divulgado, passava pelo Iguatemi no momento do crime e presenciou o acontecimento.
O magistrado Carlos Alessandro Pitágoras foi morto com um tiro no último mês de julho, no Iguatemi, pelo policial militar Daniel dos Santos Soares. O PM alegou que o juiz saiu do carro armado e se recusou a parar e que, portanto, ele atirou em legítima defesa, conclusão a que chegou também a 4ª Delegacia durante a investigação do caso. Já o Ministério Público entendeu que houve intenção e indiciou o PM por homicídio doloso e porte ilegal de arma.
Os depoimentos desta e de outras testemunhas aconteceram hoje na 2ª Vara do Júri, Fórum Ruy Barbosa.
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